A ERA DA MASSA
Vivemos a era da massificação. E a igreja,
enquanto instituição eclesiástica, também, tomou isso para si,
infelizmente. A "cara" da igreja deixou de ser Cristo, e passou a ser os
inúmeros "pop stars" travestidos de pastores e levitas. Que coisa
triste! Onde está a identidade das comunidades? Tomamos a massa como
exemplo e deixamos de viver cada um dentro do seu contexto e realidade.
Nos enfiam garganta abaixo modelos
massificados e aceitamos, copiamos e deixamos de criar o nosso próprio
modelo, baseado e fundamentado em Cristo. Esquecemos que os dons são
para todos, todos nós possuímos características e dons singulares.
Precisamos parar de copiar o outro e assumirmos cada um de nós a posição
de filho amado, único, singular. Deus não criou um bando de gente em
série, mas fez cada um como ser único, capaz e útil.
Vivamos e façamos conforme as necessidades da comunidade na qual estamos inseridos e paremos, em Nome de jesus, de copiar a massa, pois isso é mais fiel à palavra, é tratar as pessoas com respeito e dignidade, respeitando a realidade de cada grupo.
Vivamos e façamos conforme as necessidades da comunidade na qual estamos inseridos e paremos, em Nome de jesus, de copiar a massa, pois isso é mais fiel à palavra, é tratar as pessoas com respeito e dignidade, respeitando a realidade de cada grupo.
Sou a favor da originalidade, a imitação é caricata e cômica. O mais interessante é o original. Fica todo mundo copiando a receita de bolo do outro. Crie seu próprio bolo!
Não é pecado e nem errado termos referenciais, o problema é querer ser a cópia do referencial, isso é não ter essência.
Todo mundo quer ser fulano, cantar igual sicrano, vestir igual beltrano. Crucificam os católicos pela idolatria mas, cria-se uma idolatria evangélica gospel demoníaca. Exaltam ídolos como semi-deuses, e imponhem às comunidades esse modelo das mega igrejas, estruturadas em grandes ministérios, que arrastam as multidões, que seguem a massa sem que haja, pelo menos, uma visão crítica a partir de si mesmo, daquilo do que realmente se gosta, e daquilo que é o melhor para mim e para o grupo no qual estou inserido.
É preciso olhar para a realidade da comunidade onde estamos inseridos, e buscar o que melhor se adequa em cada contexto. Buscar a identidade dentro de cada grupo, pois sempre existem carências diferentes.
Dar oportunidade para o novo sempre é algo bom, por isso o apóstolo Paulo orientou-nos para que renovassémos nossa mente.
Busquemos andar em novidade de vida com Cristo. Deus é criativo, olhemos para o universo!
O que vem pronto parece sempre melhor, porque temos preguiça de criar. E dessa forma acabamos consumindo até mesmo o que não queremos, ou aceitando o aquilo que não se encaixa, apenas por comodidade, ou por seguir a multidão. Agimos por impulso. A banda passa e a gente vai atrás.
É preciso repensar nossas atitudes com relação a essas verdades. E assumirmos posturas mais autênticas, que tragam um perfume próprio e não a fragância que contaminou a todos porque foi derramada em altas doses.
Que Deus possa trazer dissernimento aos nossos corações e possa abrir nossos olhos com relação a essas coisas, nos dando uma visão mais crítica da realidade, para deixarmos de ser como crianças que são atraídas pelas guloseimas.
Deus nos abençoe!
Ola Simone, fato. Precisamos ser sal e sabemos que quando toca na ferida, arde. Graças a Deus que temos esta consciência. O amor não é um dom, senão, alguém poderia dizer que não tem. Amor é um fruto, daqueles que receberam a Cristo. Abraço e sucesso,, fico feliz de ter feito parte da sua história neste tempo. Precisando da gente, só gritar. Graça e paz.
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