NÃO AO TOTALITARISMO
Quando o governo é honesto, o país tem segurança; mas,
quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba em desgraça! O homem que bajula seu próximo está apenas construindo uma armadilha para
si mesmo”. (Provérbios 29:4 e 5)
Nesse
tempo de eleições no Brasil, eu não poderia deixar de refletir e manifestar
minha opinião sobre as muitas formas de governo que fizeram e fazem parte da
história da humanidade. Aqueles que foram bem sucedidos, aqueles que marcaram a
história, sobretudo sobre aqueles que marcaram a história de uma maneira
catastrófica, deixando cicatrizes que perduram por gerações.
Gostaria
de citar três líderes e suas formas de governar: Vladimir Lênin, Stalin e
Hitler.
Lênin
foi um revolucionário e chefe de Estado russo, responsável em grande parte pela execução da Revoluçaõ Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do POvo da União Soviética.
Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo, e suas
contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada leninismo. Lênin declarou em 1920 que
"o comunismo é o poder soviético além da eletrificação de todo o
país" na modernização da Rússia em um país do século 20. Assumiu
o poder depois de expulsar a elite e os czares que reinaram na Rússia por
séculos. Centralizou o poder, criou a URSS (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas) em 1922. Expulsou todos aqueles que não faziam parte de sua linha
política.
Para manter os exércitos alimentados, e para evitar o colapso
econômico, o governo bolchevique estabeleceu o comunismo de guerra,
através do programa político prodrazvyorstka,
obrigou camponeses a entregar os excedentes de produtos agrícolas por um baixo
preço fixado. O limite de um determinado produto para as necessidades pessoais
ou doméstico foi pré-determinada pelo estado.
O Stalinismo
começa com a morte de Lênin, Jossif Stálin expulsou e mandou matar os
adversários do seu partido assumindo o poder no lugar de Lênin, Stalin
estabeleceu uma linha mais dura e um controle do estado ainda maior que
seu antecessor, mas em 1928 e 1937 instituiu o primeiro passo para uma maior
expansão econômica russa os planos. Quinquenais foram organizados de tal modo
que ao final a URSS era uma sociedade altamente industrializada capaz de
rivalizar com os E.U.A. Stalin também aplicou uma política de
“coletivização” onde as terras pertenciam aos Kulaks esses que eram grandes
fazendeiros foram obrigados a doar suas propriedades a cooperativas.
Stalin assumiu o comando do país com poderes ditatoriais. Expulsou do partido e do exército todos os seus possíveis inimigos ou rivais. Milhões foram presos, executados ou deportados para campos de trabalho na Sibéria. Estima-se que mais de seis milhões de pessoas foram mortas. Entre 1937 e 1938, foram presos cerca de um milhão e meio de "inimigos do povo". Foram realizadas 681.692 execusões em seu governo.
Dentro do Partido, um grupo liderado por Bukharin, Rikov e
Tomski se opôs à repressão aos kulaks, defendendo um processo gradual e
pacífico de coletivização da terra. Stálin avaliava que o grupo pretendia na
verdade restaurar o capitalismo e agia como agentes dos camponeses ricos e
promoveu “o esmagamento dos capitulacionistas”.
Apenas
com a morte de Stalin que esse terror chegou ao fim.
Já Adolf Hitler, que se
dizia de extrema direita, ditador alemão, nasceu
em 1889 na Austria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro
no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de
Ferro por bravura.
Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um
pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde
se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).
Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais
tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique.
Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o
"Mein Kampf" (Minha Luta), um manifesto político no qual detalhou a
necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na autossuficiência econômica,
suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que,
ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o
fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como
chefe do governo (1933).
Hitler criou uma ditadura uni partidária e no ano seguinte
eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de
Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o
rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu
os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação
com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.
O ditador firmou o pacto de não agressão nazo-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à
Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.
Conhecido como um dos piores massacres da história da
humanidade, o holocausto, termo utilizado para descrever a tentativa de
extermínio dos judeus na Europa nazista, teve seu fim anunciadas no dia 27 de
janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França, na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de
concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia).
No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista,
entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas, em sua maioria judia, morreram nas câmaras
de gás, de fome ou por doenças.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo, de Karl Marx, teve um crescimento considerável,
principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de
referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi
acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga
URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a
análise do imperialismo por
militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.
Percebemos que, o socialismo e o comunismo, apesar de trazerem
um discurso igualitário, oprimem e mantêm seus governados reféns de sua forma
despótica de governar.
A queda do muro de Berlim em outubro de 1990, que dividia a
Alemanha em Oriental e Ocidental, foi o marco que o século passado precisava
para por fim aos governos ditadores. O
ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no
processo de reintegração da Alemanha.
Não podemos permitir
que o Brasil se torne em uma forma de governo totalitário, que é todo e qualquer tipo de governo onde
um único indivíduo ou partido passa a controlar as diversas instâncias do
Estado. Ao mesmo tempo, esse tipo de regime define um tipo de relação onde o
governo tem grande poder de intervenção na vida de seus cidadãos.
Para compreendermos melhor de que
forma o totalitarismo funciona, podemos pontuar algumas das formas onde esse tipo
de governo manifesta sua presença. No campo político, o totalitarismo não
aceita a existência de múltiplas orientações político-partidárias. Segundo o
pensamento totalitário, a existência desse tipo de organização política incita
um contexto de divisão prejudicial aos interesses da nação. Por isso, os
regimes totalitários preferem reconhecer a presença de um único partido.
Na economia, o Estado totalitário
empreende uma série de intervenções que colocam o mesmo como líder máximo e
direto do progresso material da nação. De forma geral, as empresas estatais têm
grande presença econômica e atuam essencialmente em setores da indústria de
base e tecnológica. O desenvolvimento dessas duas áreas seria de grande
importância para que os demais setores da economia pudessem prosperar
economicamente.
Os instrumentos de repressão são colocados à disposição do Estado para que seus
interesses sejam imediatamente atendidos. Justificando sua ação em nome da
unidade e dos interesses nacionais, o Estado totalitário encerra as liberdades
civis. As forças de controle policial utilizam de violência, perseguição
política, prisão sumária, tortura física e psicológica para dissolver qualquer
tipo de manifestação que ponha em risco a hegemonia do regime.
Além de utilizar da força, intervir na
economia e assumir todos os papéis do Estado, o totalitarismo também conta com
uma visão ideológica bastante específica. Buscando o elogio a períodos
históricos “gloriosos” ou a fundamental ação de alguns “heróis nacionais” o
regime totalitário preocupa-se em incutir a ideia de que sua ação política visa
retomar um tempo de glórias e conquistas. Para legitimar tal visão entre os
cidadãos, é costume controlar os meios de comunicação para propagandear suas ideias.
Os exemplos mais comuns desse tipo de
governo foram vivenciados na Europa do pós-guerra, quando Alemanha e Itália
foram controladas pelos governos nazista e fascista, respectivamente. Na União
Soviética, esse mesmo tipo de regime também pode ser observado no período em
que Joseph Stálin tomou conta do país, entre os anos de 1922 e 1953.
Apesar de poder ser observado por meio
de características comuns, o totalitarismo também deve ser compreendido dentro
das especificidades construídas em cada um dos países onde aconteceu. Além
disso, a construção do totalitarismo não depende da derrubada completa de regimes
de natureza democrática. Muitos regimes da atualidade mesclam dentro de suas
democracias alguns elementos típicos de um governo totalitário.
É isso que queremos para o Brasil?
Fica bem claro, em todo discurso do atual governo, que essa é a forma de governo que o
mesmo pretende implantar no Brasil. Governos já implantados em Cuba, Venezuela,
Bolívia, grandes parceiros do atual governo.
O povo brasileiro que tanto lutou
contra a ditadura militar, onde muitos foram mortos e torturados, não pode
permitir mais essa mancha na política brasileira. Isso é uma afronta à memória
daqueles que lutaram pela democracia. Isso seria levar à banca rota o Brasil,
sua política econômica e social. Seria retroceder ao século passado, um século
marcado pelo nazismo, pelo fascismo, pelos governos totalitários, que levaram o
mundo às duas grandes guerras mundiais.
Não! Não podemos permitir que isso venha
acontecer em nosso país.
Enquanto teóloga, e acima de tudo
enquanto cidadã, não posso me calar diante desse disparate. Jesus, meu exemplo,
lutou contra toda forma de opressão, contra toda forma totalitária de governo.
Ele foi às últimas consequências e por isso morreu numa cruz. Ele esteve do
lado dos oprimidos, mas manteve sempre um discurso democrático, nunca usou a
prerrogativa de ser Deus para coagir as pessoas, nem para lhes fazer temer,
muito pelo contrário, ele as acolheu. Ele trouxe para o centro os perseguidos,
os que estavam às margens, e tudo isso com seu discurso democrático. Ele não
impunha suas ideias, mas argumentava e ensinava.
Isso é democracia! Exemplo que nós
precisamos e devemos seguir.
Pense bem antes de votar, você pode
ser o instrumento que agirá contra si próprio.
Que Deus nos abençoe!
Nesse tempo de eleições no Brasil, eu não poderia deixar de refletir e manifestar minha opinião sobre as muitas formas de governo que fizeram e fazem parte da história da humanidade. Aqueles que foram bem sucedidos, aqueles que marcaram a história, sobretudo sobre aqueles que marcaram a história de uma maneira catastrófica, deixando cicatrizes que perduram por gerações.
Gostaria de citar três líderes e suas formas de governar: Vladimir Lênin, Stalin e Hitler.
Lênin foi um revolucionário e chefe de Estado russo, responsável em grande parte pela execução da Revoluçaõ Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do POvo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo, e suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada leninismo. Lênin declarou em 1920 que "o comunismo é o poder soviético além da eletrificação de todo o país" na modernização da Rússia em um país do século 20. Assumiu o poder depois de expulsar a elite e os czares que reinaram na Rússia por séculos. Centralizou o poder, criou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em 1922. Expulsou todos aqueles que não faziam parte de sua linha política.
Para manter os exércitos alimentados, e para evitar o colapso econômico, o governo bolchevique estabeleceu o comunismo de guerra, através do programa político prodrazvyorstka, obrigou camponeses a entregar os excedentes de produtos agrícolas por um baixo preço fixado. O limite de um determinado produto para as necessidades pessoais ou doméstico foi pré-determinada pelo estado.
O Stalinismo começa com a morte de Lênin, Jossif Stálin expulsou e mandou matar os adversários do seu partido assumindo o poder no lugar de Lênin, Stalin estabeleceu uma linha mais dura e um controle do estado ainda maior que seu antecessor, mas em 1928 e 1937 instituiu o primeiro passo para uma maior expansão econômica russa os planos. Quinquenais foram organizados de tal modo que ao final a URSS era uma sociedade altamente industrializada capaz de rivalizar com os E.U.A. Stalin também aplicou uma política de “coletivização” onde as terras pertenciam aos Kulaks esses que eram grandes fazendeiros foram obrigados a doar suas propriedades a cooperativas.
Stalin assumiu o comando do país com poderes ditatoriais. Expulsou do partido e do exército todos os seus possíveis inimigos ou rivais. Milhões foram presos, executados ou deportados para campos de trabalho na Sibéria. Estima-se que mais de seis milhões de pessoas foram mortas. Entre 1937 e 1938, foram presos cerca de um milhão e meio de "inimigos do povo". Foram realizadas 681.692 execusões em seu governo.
Dentro do Partido, um grupo liderado por Bukharin, Rikov e Tomski se opôs à repressão aos kulaks, defendendo um processo gradual e pacífico de coletivização da terra. Stálin avaliava que o grupo pretendia na verdade restaurar o capitalismo e agia como agentes dos camponeses ricos e promoveu “o esmagamento dos capitulacionistas”.
Apenas com a morte de Stalin que esse terror chegou ao fim.
Já Adolf Hitler, que se dizia de extrema direita, ditador alemão, nasceu em 1889 na Austria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.
Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).
Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o "Mein Kampf" (Minha Luta), um manifesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na autossuficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).
Hitler criou uma ditadura uni partidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.
O ditador firmou o pacto de não agressão nazo-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.
Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto, termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista, teve seu fim anunciadas no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França, na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas, em sua maioria judia, morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo, de Karl Marx, teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.
Percebemos que, o socialismo e o comunismo, apesar de trazerem um discurso igualitário, oprimem e mantêm seus governados reféns de sua forma despótica de governar.
A queda do muro de Berlim em outubro de 1990, que dividia a Alemanha em Oriental e Ocidental, foi o marco que o século passado precisava para por fim aos governos ditadores. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha.
Não podemos permitir que o Brasil se torne em uma forma de governo totalitário, que é todo e qualquer tipo de governo onde um único indivíduo ou partido passa a controlar as diversas instâncias do Estado. Ao mesmo tempo, esse tipo de regime define um tipo de relação onde o governo tem grande poder de intervenção na vida de seus cidadãos.
Para compreendermos melhor de que forma o totalitarismo funciona, podemos pontuar algumas das formas onde esse tipo de governo manifesta sua presença. No campo político, o totalitarismo não aceita a existência de múltiplas orientações político-partidárias. Segundo o pensamento totalitário, a existência desse tipo de organização política incita um contexto de divisão prejudicial aos interesses da nação. Por isso, os regimes totalitários preferem reconhecer a presença de um único partido.
Na economia, o Estado totalitário empreende uma série de intervenções que colocam o mesmo como líder máximo e direto do progresso material da nação. De forma geral, as empresas estatais têm grande presença econômica e atuam essencialmente em setores da indústria de base e tecnológica. O desenvolvimento dessas duas áreas seria de grande importância para que os demais setores da economia pudessem prosperar economicamente.
Os instrumentos de repressão são colocados à disposição do Estado para que seus interesses sejam imediatamente atendidos. Justificando sua ação em nome da unidade e dos interesses nacionais, o Estado totalitário encerra as liberdades civis. As forças de controle policial utilizam de violência, perseguição política, prisão sumária, tortura física e psicológica para dissolver qualquer tipo de manifestação que ponha em risco a hegemonia do regime.
Além de utilizar da força, intervir na economia e assumir todos os papéis do Estado, o totalitarismo também conta com uma visão ideológica bastante específica. Buscando o elogio a períodos históricos “gloriosos” ou a fundamental ação de alguns “heróis nacionais” o regime totalitário preocupa-se em incutir a ideia de que sua ação política visa retomar um tempo de glórias e conquistas. Para legitimar tal visão entre os cidadãos, é costume controlar os meios de comunicação para propagandear suas ideias.
Os exemplos mais comuns desse tipo de governo foram vivenciados na Europa do pós-guerra, quando Alemanha e Itália foram controladas pelos governos nazista e fascista, respectivamente. Na União Soviética, esse mesmo tipo de regime também pode ser observado no período em que Joseph Stálin tomou conta do país, entre os anos de 1922 e 1953.
Apesar de poder ser observado por meio de características comuns, o totalitarismo também deve ser compreendido dentro das especificidades construídas em cada um dos países onde aconteceu. Além disso, a construção do totalitarismo não depende da derrubada completa de regimes de natureza democrática. Muitos regimes da atualidade mesclam dentro de suas democracias alguns elementos típicos de um governo totalitário.
É isso que queremos para o Brasil? Fica bem claro, em todo discurso do atual governo, que essa é a forma de governo que o mesmo pretende implantar no Brasil. Governos já implantados em Cuba, Venezuela, Bolívia, grandes parceiros do atual governo.
O povo brasileiro que tanto lutou contra a ditadura militar, onde muitos foram mortos e torturados, não pode permitir mais essa mancha na política brasileira. Isso é uma afronta à memória daqueles que lutaram pela democracia. Isso seria levar à banca rota o Brasil, sua política econômica e social. Seria retroceder ao século passado, um século marcado pelo nazismo, pelo fascismo, pelos governos totalitários, que levaram o mundo às duas grandes guerras mundiais.
Não! Não podemos permitir que isso venha acontecer em nosso país.
Isso é democracia! Exemplo que nós precisamos e devemos seguir.
Pense bem antes de votar, você pode ser o instrumento que agirá contra si próprio.
Que Deus nos abençoe!
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