sexta-feira, 20 de novembro de 2015

FÉ ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEL






A Teologia contemporânea caminha na contramão do movimento de consciência planetária. O discurso religioso do "você pode, você tem direito", enfatiza uma subjetividade capitalista do consumo e da exploração. Teologia que apregoa a benção e a prosperidade a qualquer custo. O culto baseado no momento, com apelo auto satisfatório. O fiel sai do culto com a sensação de dever cumprido e que não precisa fazer mais nada. Mas, e depois do culto? E o futuro?
Precisamos de uma Teologia Contemporânea Escatológica, que aponte para o futuro. Que se comprometa com o bem estar geral.
Na subjetividade religiosa contemporânea o mais importante é o aquecimento espiritual, que o superaquecimento global. E esse espírito presenteísta e individualista contamina o mundo como um todo. A sociedade contemporânea parece repousar sobre uma espécie de expectativa escatológica laicizada, esperando que alguém ou alguma coisa resolva o problema da crise ambiental.
Consciência planetária não está no horizonte da igrejas, nem de seus fiéis, muito menos na sociedade como um todo. Exatamente ai, está o específico da teologia no debate da questão da consciência planetária: acusar o pecado do mundo, também o das igrejas e de seus crentes, mostrando como o estado geral de alienação pode ou não necessariamente transformar em estruturas de destruição em massa, seja dos seres humanos, seja do planeta como um todo.
Reflita:
PENSAR EM CRISE PLANETÁRIA DO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO É ABORDÁ-LO, SOBRETUDO, DESDE A PERSPECTIVA DO CRENTE.
PARA O CRENTE QUE ESTÁ AMEAÇADO NÃO É O MERO MEIO AMBIENTE E SUAS GELEIRAS E MATAS E FLORESTAS E ANIMAIS, MAS É A CRIAÇÃO DE DEUS. 


terça-feira, 3 de novembro de 2015



COMO FALAR DE JESUS PARA ALGUÉM QUE NÃO ESTÁ TRISTE OU INFELIZ?

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É preciso reconhecer que nem todos estão tristes, nem todos passam por problemas ou estão infelizes. Existem pessoas que estão com suas vidas contextualmente bem. Apresentar Jesus a alguém que está passando por momentos de dor, tristeza e aflições é algo bem mais fácil. Pois, no momento da tribulação estamos mais vulneráveis e buscamos respostas e saídas. Jesus, é a única saída que alguns enxergam nesse momento. Jesus, para alguém que está em crise é perfeitamente aceitável. Contudo, falar de Jesus para aqueles que não estão vivendo crises, que não estão tristes, que não estão passando por aflições é algo complexo. Como apresentar Jesus a esses, então? Jesus para esses representará um grande perigo. Ele fala de cruz, fala de dor e sofrimento, fala de negar a si mesmo, fala de abrir mão. Quem está feliz não quer abrir mão. Jesus coloca em xeque a felicidade que achamos possuir. Por isso é muito difícil apresentar Jesus para esses. A igreja cai numa grande armadilha, pois querendo atingir a esses, oferece um Jesus que não abala o mundo dos que estão nessa condição. Um Jesus sem cruz, sem negar-se, sem abrir mão. Um Evangelho de riso e purpurina. Consequentemente, há uma pseudo-conversão, não há conversão genuína, pois para quem está muito bem e feliz a vida continuará como tal. Em nada terão seus fundamentos abalados. 

Para esses é difícil apresentar Jesus. Mas, existe uma saída! Assim como a flor que nasce, desabrocha e floresce, um dia  também murchará, secará e morrerá. Assim somos nós. Ainda que estejamos no ápice do desabrochar, no ápice da beleza e da cor, um dia, por certo, murcharemos e baixaremos à cova. Não temos o dominio sobre o dia de amanhã, não sabemos que horas seremos tomados dessa terra. A dor pode bater, a qualquer momento, na vida de qualquer um, até na vida do que está tremendamente feliz. Esta é a única certeza que temos nessa vida. E para os felizes e sem problemas essa verdade precisa ser comunicada. Tudo passará. A juventude, a beleza e a vida. E um dia estaremos diante do Rei, o Senhor. E seremos julgados pelas nossas obras, e daremos conta de termos servido a outros deuses nesse mundo. O dinheiro, as paixões, os deleites, a beleza, a juventude, até a alegria que se faz deus, pois a alegria que Cristo dá não é a do mundo. Todos os caminhos levam a Deus, contudo só Jesus conduz à salvação. Falar de Jesus para esses não é tarefa fácil, por isso a igreja acaba caindo no imediatismo numérico e oferece os circos. 

Esse é nosso grande dilema nesses dias! 
Lembre-se que, nem todos estão tristes e arrasados. Nem todos têm grandes problemas; nem todos estão vivendo em dores. Por isso, é necessário apresentar Jesus tal qual Ele é, sem aparatos e enfeites. Apenas Jesus. Apenas a verdade da vida e da morte. Por certo haverão conversões genuínas e menos números no hall de membresia das  igrejas.
Que Deus nos abençoe!


OPERANDO EM NÓS A SALVAÇÃO


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Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2.8)

 Assim vós também considerai-vos mortos ao pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. (Romanos 6.11)

No processo de salvação existem três etapas distintas: Uma no passado, uma no presente e outra no futuro.
Na conversão somos justificados, é um ato de Deus sem nenhum mérito humano. A justificação nos livra da culpa do pecado; somos considerados livres por causa de Cristo. Esse ato é definitivo e nos livra de um passado de condenação. A condenação da lei não é mais imputada sobre nós. 
Após sermos livres da culpa somos santificados. É algo que acontece no presente. O Espírito Santo que agora habita em nós nos habilita a escolhermos fazer o certo. Nossa antiga natureza não é retirada, ainda somos pecadores. Contudo, não vivemos mais como escravos do pecado. A santificação é um processo que dura por toda nossa vida. Muitos são libertos de muitas fraquezas no ato da justificação, mas isso não é a regra. Continuamos sendo tentados nas nossas fraquezas e a tentação não é pecado, mas uma luta na vida do crente. Jesus foi tentado, contudo não pecou. No processo da santificação vencemos as tentações diariamente e somos fortalecidos. Para alguns será necessário travar uma luta durante uma vida inteira, prevalecer vencendo as tentações. A grande prova da justificação na vida de alguém e sua santificação. Deus não faz nada pela metade. Ele nos capacita a vivermos sem pecar, ainda que nossa velha natureza permaneça e ainda que sejamos tentados. É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Antes de sermos habitação d'Ele não havia consciência em nós de quando pecavamos. Contudo, agora Ele nos convence e nos fortalece frente às tentações. A última etapa nesse processo é a glorificação. Isso acontecerá no futuro quando Cristo voltar e os mortos ressuscitarem em corpos glorificados, como o de Jesus após a ressurreição. Assim estaremos definitivamente livres do pecado. Nossos corpos serão transformados. A partir de então, habitaremos com Cristo. Essa é nossa esperança escatológica. Esperamos o "novo" que virá. Oro para que aqueles que vivem entre a tênue linha da liberdade e escravidão sejam pelo Espírito iluminados e convencidos, para que sejam justificados e então, possam se santificar, tendo como instrumento o Espírito Santo. Que em toda tentação nos fortalece para que sejamos por Ele aprimorados. 


Que Deus nos abençoe!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O QUE PRECISAMOS É NASCER DE NOVO


Em 1Coríntios 11 está escrito que as coisas de Deus se discernem espiritualmente, por isso elas são loucura para os homens que não são espirituais, pois a entidade psíquica não consegue discernir as coisas de Deus. São corpos animados, psique atuante, mas espiritualmente mortos. Em Mateus 8.22 Jesus disse: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. As palavras do próprio Deus encarnado significavam que mesmo vivas aquelas pessoas, estavam mortas espiritualmente.
Deus é inacessível pela razão, ele transcende tudo, está para além do alcançável. Só a fé é capaz de dar esse salto. Só conhecemos a Deus quando damos o passo de fé nesse abismo. Quando negamos a nós mesmos e colocamos o pé onde nada vemos. Todo racionalismo diminui a fé. 
Entregar-se a essa entidade apenas psíquica, alma, onde reside toda fonte dos sentimentos, desejos e racionalidade qualquer idiota faz, mas o homem espiritual muda os paradigmas idiotados. O homem psíquico, aquele que só vive levado pelas emoções, pelo intelecto e por seus desejos é um ser sem transcendência, sem esperança de vida, sem comunhão com Deus, esquecido. Vivem no culto de seus caprichos, vontades e desejos. Vive uma existência de horizonte entre o berço e a sepultura, nada, além disso. Privilegia apenas as coisas que acontecem nesse pedaço de espaço de tempo na história.  A vida só lhes cabe nessa fronteira limitada de qualquer animal sem nenhuma transcendência. Vive num abismo de si mesmo, com sua mesquinharia, o culto à preguiça, ao não querer se vulnerabilizar, é uma forma de autoproteção, com medo da verdade, medo da luz, medo de Deus, medo de dar o salto.
Não ter coragem de se entregar é não querer matar em nós essa pequinês que insistimos em ser. É tornar-se um fanático porque fanatizou um ângulo único de observação, não consegue ver para além do que pode ser tocado.
A primeira coisa que um homem morto e nesse estado necessita, é reconhecer, se render e se quebrantar diante da bondade de Deus.
Desperta de dentre os mortos ó tu que dormes. (Efésios 5.14)
Se submeter à lei da vida não tem nada a ver com a moral, não é um conjunto de regras e costumes, não é uma lista de doutrinas, mas é saber que aquele que nos fez sabe o porquê e para que nos fez. É saber submeter-se a Ele.
Viver, se alegrar, se divertir tem seu valor, contudo, segundo Deus.  Tendo em tudo os frutos do Espírito, mansidão, bondade, benignidade, domínio próprio, sem dissimulação e malícia. Sem nos tornarmos cumprisses das obras das trevas.
Decida viver como gente sabia, sem perder tempo. “Olhai, portanto, cuidadosamente como andais, não como insipientes, mas como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão não vos torneis insensatos, mas entendei qual é a vontade do Senhor.
Não vos embriagueis com vinho, no qual está a devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.15-18).
 Tornando-vos sensatos e não insensatos. Mudando os paradigmas de pensamentos e atitudes, com a renovação da vossa mente.
Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos, porque nem todos que são chamados dizem “estou aqui”. E Deus só escolhe aqueles que dizem “eu quero”.
O que adianta dizer que é de Deus, mas viver apenas como um símio funcional?  É viver na ignorância, com um coração endurecido e entorpecido, sem saber o sentido da vida em Deus.

Ouçamos o que o Espírito diz à Igreja.
Que Deus nos abençoe!