segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


NATAL!


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus 

ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da 

Eternidade, Príncipe da Paz." ( Isaías 9:6) 



A chegada do final de mais um ano, faz com que haja um sentimento coletivo de reflexão. Contamos nossas vidas a partir das celebrações anuais,. Mas a bíblia nos ensina que devemos contar nossos dias para alcançarmos corações sábios.
A reflexão precisa vir carregada de desejos e atitudes de se fazer melhor aquilo que ficou a desejar, e aprendermos com os erros e deixar de cometê-los, é olhar para o alvo e não mais nos desviarmos.
A reflexão que não resulta em crescimento e aprimoramento, nada mais é do que simples sentimentos saudosistas. É preciso mudança de atitudes, pois a oportunidade que Deus tem nos dado não é a contagem dos anos, mas é o iniciar de cada dia, onde sua misericórdia se renova e é derramada sobre nós, é o estarmos preparados para o encontro com Ele, nesse "presente" dado a todos nós, que é o dia de hoje.
Que esta data de celebração do natal, seja um tempo carregado da presença do Cristo vivo. Que Ele, o aniversariante seja a luz que ilumina nas trevas, o pão que alimenta nossa fome diária, a água que nos lava e que sacia nossa sede eterna, o vinho que faz de nossa vida uma festa, onde o banquete já está servido. Que sentemos em sua mesa e comamos contemplando a beleza de Sua face. E que o Ano vindouro, seja um tempo de nascer de novo todos os dias, de darmos bons frutos, e frutos dignos de arrependimento. Que sejamos a mão que acolhe, a boca que profetiza e abençoa. Que sejamos autênticos e que como cartas vivas escritas nos corações, levemos uma leitura agradável, apreciável e aplicável à todos. 
Obrigada, a todos vocês que fizeram com que Deus me inspirasse durante esse ano, para continuar trazendo palavras de edificação, exortação e alento aos nossos corações.
Deus abençoe a cada leitor, a cada família. Obrigada por vocês existirem e por me presentarem com suas presenças aqui.

Feliz Natal e Um Ano Novo repleto da presença de Deus!!!

Abraços,

Simone Becker.

sábado, 15 de dezembro de 2012



AUTENTICIDADE

Não gosto muito de ter que comparecer ao cartório para reconhecer firmas, em documentos que assino. Cartórios estão sempre lotados. Mas entendo que esse processo é uma forma de dar autenticidade à minha assinatura, é evitar falsificações e me proteger contra estelionatários, que podem falsificar assinaturas, causando prejuízos legais para a vítima.
Por outro lado, patentear uma logomarca também é dar autenticidade a um produto. A logomarca traz identidade ao produto, ela faz com que a reconheçamos assim que a visualizemos, ela é única e não pode ser copiada, pois constitui em crime.
Deus em sua infinita sabedoria e inteligência nos deu uma identidade, uma logomarca que não pode ser clonada. Não existem logomarcas iguais, por isso, somos seres únicos e singulares, não existem dois seres iguais, em nenhuma hipótese.
Vivemos num mundo onde tudo se copia. Cria-se algo hoje e amanhã já existe uma cópia similar, genérica. Produtos são lançados e num piscar de olhos surgem outros com as mesmas características, mas de fabricantes diferentes. É a concorrência de mercado.
Mas, e nós cristãos? Trazemos o carimbo de autenticidade? Ou, estamos fabricando pensamentos, comportamentos, discursos falsificados, ou genéricos?
Temos vivido uma grande falta de identidade nos dias atuais, como se tivéssemos sido criados em série robotizada, onde todos são iguais, agem da mesma forma, pensam da mesma forma, falam da mesma forma e tantos outros tipos de comportamentos copiados e falsificados.
As pessoas têm vivido num grande palco, onde cada um usa a máscara que lhe convém. Vivemos num grande teatro de arena, onde atuamos e somos espectadores ao mesmo tempo.
Observo no meio do povo chamado cristão uma grande copiadora de comportamentos, gestos, atitudes, formas de falar, oratória, até mesmo uma mesma forma de orar, de pregar, de cantar, até o timbre das vozes são copiados. Que coisa deprimente! Onde está nossa identidade? Que autenticidade pode haver numa cópia falsificada?
Há uma falsificação de santidade aparente. Quer ser santo de fato, então se santifique. Não podemos ser aquilo que não somos, isso é hipocrisia. Podemos tentar enganar a nós mesmos, mas isso seria um suicídio, pois nosso verdadeiro eu morreria. Podemos tentar enganar aos homens, mas as máscaras sempre caem no final dos espetáculos. Podemos tentar enganar a Deus, mas, isso seria impossível, pois Deus sonda os corações, Ele sabe cada uma de nossas intenções, Ele conhece cada um dos nossos pensamentos. Ele nos conhece perfeitamente, nos mínimos detalhes, e antes que a palavra nos chegue à boca Ele já a conhece.
Deus quer que sejamos seres autênticos. Davi foi chamado homem segundo o coração de Deus, porque nele havia autenticidade, Davi não tentava ser o que não era. Ele era o que era diante de Deus, com todas as suas fraquezas. Ele se rendia aos pés do Senhor, e clamava por sua misericórdia e seu perdão. Davi não usava máscaras.
Podemos até parecer cópias legítimas, mas sempre haverá uma logomarca falsificada, que logo será percebida, ainda que esteja embutida do lado de dentro do produto, pois tudo que está em oculto, sempre será revelado pelo luz. 
Sinto grande tristeza quando percebo falta de identidade, quando percebo alguém tentando vender uma imagem falsamente fabricada de si. Somos todos livros abertos diante de Deus, ele conhece cada linha da nossa história, cada palavra, cada vírgula e cada ponto.
Não minta pra você mesmo, seja aquilo que você é, e deixe Deus te moldar conforme o que Ele deseja que você se torne. Não tente agradar a homens, construindo uma falsa imagem de você mesmo, as máscaras irão cair e você irá se envergonhar. Melhor é ser o que somos e permitir que Deus nos transforme em algo melhor. A sinceridade é sempre melhor que a mentira. Lembre-se que o pai da mentira é o diabo. Mentiras são como uma teia, uma leva a outra e ficamos presos nela.
Não imite ninguém, seja você mesmo. Deus distribuiu dons e talentos para todos. Não queira ser igual a ninguém, você é único e nossa única fonte de inspiração é Cristo, ele é o exemplo a ser imitado. Homens são falhos e jamais serão perfeitos, ainda que desempenhem muito bem seus dons.
Não construa uma falsa capa de santidade, e espiritualidade. Se você deseja ser santo, então busque a verdadeira santificação em Cristo, aprenda da sua palavra, ore, tenha intimidade com o Pai. Seja humilde, reconheça suas fraquezas e deficiências, busque capacitação genuína, e não uma falsa aparência de ser capaz.

Deus te honrará em tempo oportuno.

Deus nos abençoe!

“Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” ( Salmo 139: 23 e 24 )


CARTAS VIVAS

A campainha tocou, corri até a porta; ao abri-la deparei-me com o funcionário dos correios com uma carta nas mãos.
- Senhora Adelaide? Perguntou-me.
- Sim, sou eu mesma, respondi.
Ele, então, entregou-me uma carta, e nos despedimos. Adentrei apressadamente pela sala, queria abrir o envelope, aguardava ansiosamente a carta de uma velha amiga, que ao telefone disse-me tê-la enviado.
Antes mesmo de abrir cuidadosamente o envelope, para não danificar a carta, observei os selos que traziam características do país de origem, bem como o carimbo, e que havia remetente e destinatário, que no caso era eu mesma. Havia também os endereços de ambos, remetente e destinatário, no caso deste, seria impossível tê-la recebido sem que ele estivesse lá.
Abri ansiosa cada dobra daquelas folhas de papéis delicados e levemente perfumados, com uma fragrância que eu já conhecia, era o perfume de minha amiga. Depois de vários anos ele, ainda, permanecia guardado em minha memória olfativa.
Ao dar com os olhos na escrita, pude logo identificar que a grafia me era familiar, era mesmo uma carta escrita por minha velha amiga, de longos e saudosos anos. A carta possuía algumas folhas, e continha muitos relatos, de acontecimentos e novidades vividas por minha amiga. Ela relatava-me um pouco sobre sua nova vida ali em Austin, Texas, seu novo endereço de residência.
Eu conhecia muito bem minha amiga, pude ter a certeza, lendo os relatos, de que ela estava realmente feliz. A forma com que cada palavra foi escrita era como que se eu pudesse senti-la falando pessoalmente ao meu ouvido. Cada palavra e expressão trazia uma verdade incontestável, e revelava sentimentos e emoções, revelava sua essência. Era impossível confundi-la ou não percebê-la em cada linha.
O apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios 3:2,3: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.”
Cartas possuem conteúdos, identidade, elas vêm seladas e possuem remetentes e destinatários. Cartas contam histórias, cartas falam e transmitem informações, questionam. Cartas podem conter mentiras, insinuações, falsas histórias; o seu conteúdo dependerá daquilo que o seu remetente deseja escrever. O destinatário, por outro lado, é aquele que a recebe, que a lê, ou seja, o que faz a análise, que a interpreta, que a absorve.
Se somos cartas vivas, como cartas, seremos lidos. Possuímos um conteúdo que será transmitido a um destinatário. Esse conteúdo trará argumentos, verdades ou mentiras, ele revelará características e essências pessoais através da escrita. Não existem cartas idênticas, elas podem falar sobre um mesmo assunto de formas singulares. Elas podem revelar doçura, amor, mansidão, ou podem, também, revelar ódio, rancor e amargura. Podem ser inocentes como crianças ou maliciosas, puras ou impuras. Cartas podem ser agradáveis de serem lidas ou de conteúdo detestável.
Que tipo de carta temos sido? Que tipo de conteúdo possui a carta viva em nós?
Somos aquilo que escrevemos em cada linha de nossa história, somos lidos todos os dias. Estamos sendo observados a todo instante, ainda que não tenhamos consciência disso. Esta é uma verdade irrevogável.  A forma como nos portamos, como falamos, como agimos, como expressamos sentimentos e emoções, serão o testemunho de nossa essência. Se nossa essência é Cristo, é necessário que exalemos seu perfume, não é possível uma essência exalar um perfume do qual ela não foi feita, ou que ela evidencie características de uma substância que ela não possui.
Nossa vida testemunha daquilo que somos, pelos frutos somos conhecidos. Ninguém consegue viver num palco atuando todo o tempo, ou mesmo, viver um personagem fictício, as máscaras sempre caem. Todo espetáculo possui início e fim. Os corações sempre revelam sua escrita, pois, é o coração o centro da alma, e lá abrigam as verdades humanas. O coração abriga os arquivos de uma vida, e, é no coração que nasce a fonte de todo nosso ser.
Portanto, somos a carta que escrevemos, dia após dia, e seremos lidos. Seremos uma carta que desperta um sorriso, que trás esperança, que distribui o amor, que fala de Cristo; ou simplesmente seremos um folha de papel empoeirada jogada ao vento, detestável de ser lida.
Que Deus nos abençoe!




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


ESCRAVOS?

Romanos 1:1 “Paulo servo de Cristo Jesus, chamado para apóstolo separado para o evangelho de Deus.”

Nessas poucas palavras encontramos não só o que somos, mas o que deveríamos estar fazendo. Muitas vezes buscamos saber tantas coisas nas escrituras, e ainda assim, as coisas mais importantes nos escapam e nos causam ruínas.
Paulo “o Apostolo”, estava dizendo: Querem saber quem sou? Sou um servo, que da palavra grega (doo-los) significa escravo.
Se alguém pedisse para que você se definisse apenas com uma palavra, qual palavra viria à sua mente? “Escravo”. Seria essa?
A primeira palavra que viria à sua mente provavelmente seria o que mais você pensa a respeito de si mesmo, e que lhe controla.
Sou isso ou aquilo. Tenho esse ou aquele título. No entanto nenhuma dessas coisas deveria trazer alegria, nenhuma dessas coisas deveria trazer prazer. Elas podem trazer prestígio, o respeito dos homens e tantas outras coisas, mas não trazem nada de Deus. Lembre-se que essas coisas que são altamente estimadas pelos homens, muitas vezes são desprezadas por Deus.
O escravo é aquele que pertence completamente a seu dono, e cuja vida inteira é moldada pela vontade de seu mestre.
Você poderia se descrever como alguém que totalmente pertence a alguém? E cuja vida é moldada completamente pela vontade de um mestre?
Fomos comprados por um preço e nossa vida deve ser moldada pela vontade d’Aquele que nos comprou.
A questão não é se somos escravos, a questão é: de quem somos escravos? Somos escravos de algo! Todos nós somos. Se não somos escravos de Cristo, somos escravos de alguma outra coisa. Em nossa cultura aqueles que se declaram serem os mais livres, os mais autônomos, são na verdade aqueles que estão em maior grau de escravidão. Somos escravos! A questão é: De que?
Somos servos daqueles a quem obedecemos, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça.
Você percebe, então, que podemos ser escravos do pecado?
Todos nós como cristãos teremos que lutar contra certas coisas. Todos nós temos batalhas pessoais. Todos nós lutamos contra o pecado. Mas em Cristo Jesus há uma superação sobre esse pecado, podemos lutar e crescer progressivamente em vitória sobre o pecado ou estarmos constantemente em cativeiro ou escravidão. Em Ezequiel 36:25 está escrito: “Eu vos limparei de toda imundícies e de todos os vossos ídolos.” Existe uma luta, mas ao mesmo tempo existe uma vitória, seguindo em direção ao objetivo que é a conformidade com Jesus Cristo. A vida cristã não é marcada pela escravidão do pecado.
Você está sendo escravizado? A pergunta é: em que mais pensamos?
Você provavelmente pense mais sobre o seu deus. Existe escravidão à pornografia, escravidão à imoralidade, mas também existe escravidão à raiva, escravidão ao ódio, escravidão à amargura e à falta de perdão. Você também pode ser escravo da glória dos homens. Para aqueles que pensam em ministério, saiba, seu ministério pode se tornar o seu deus. Tudo tem a possibilidade em nossa carne de ser elevado ao status de ídolo. Você está sendo escravizado pela glória dos homens? Em Mateus 6:5 diz: "E quando orares não seja como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, nas esquinas, nas ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão". Terrivelmente, as escrituras mostram que Deus nos dará os desejos do nosso coração. E o que é aterrorizante nisso? A única coisa que os fariseus desejavam era a glória e o respeito dos outros homens; eles desejavam reputação entre outros homens. E Deus deu a eles exatamente o que eles desejavam, por completo, e então eles foram para o inferno. Temos desejado o aplauso dos homens? Sua aprovação? O aceno de suas cabeças? Sentarmos e sermos aceitáveis a esta presente era? Sermos vistos, notados e percebidos? Estamos tão moldados pelo desejo de termos a glória dos homens que talvez nem percebamos. As roupas que usamos, o carro e a casa que temos, tudo isso é moldado muito mais do que possamos imaginar, pelo desejo de sermos respeitados pelos homens para que eles nos honrem. Essas coisas tem muito mais controle sobre nós do que estamos realmente dispostos a admitir. Na realidade somos moldados pelo que as outras pessoas irão pensar a nosso respeito e nos negamos a sermos moldados pelo que os ensinamentos das escrituras nos dizem. Podemos ser escravos de tantas coisas, e essa escravidão sempre despedaça nossas vidas.
Podemos também ser escravos das coisas desse mundo, em (1João 2-15,17) está escrito “Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. Porque tudo que está no mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”  O que consume nossos pensamentos? Temos a capacidade de pegar as coisas mais triviais e torná-las deuses. Aquilo que mais consume o nosso pensamento é o nosso deus. As coisas desse mundo quando usadas de acordo com a vontade de Deus, serão bênçãos, mas se nos permitirmos sermos controlados por elas, não poderemos servir a Cristo. As coisas desse mundo estão passando e estamos servindo a um deus que está morrendo. Este mundo está sendo empurrado para fora, por uma força que vem; o Reino de Jesus Cristo. Não sejamos escravizados pelas coisas que as traças comem, a ferrugem corroe e os ladrões podem roubar. A escravidão ao dinheiro nesses últimos tempos tornou-se uma epidemia. Não há como servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Existem ricos escravos das riquezas e pobres escravos das riquezas. Na realidade existem mais pobres pensando nas riquezas, do que os ricos que já as possuem. Podemos ser consumidos pelo dinheiro, porque o dinheiro tem o poder de nos dar exatamente o que desejamos. Dar-nos coisas, reputação. Podemos ser escravos do dinheiro, quer tenhamos uma grande quantidade dele ou não tenhamos nada. O dinheiro pode nos dar coisas, mas nosso Deus também nos dá coisas. Não precisamos estar escravizados pelas mesmas coisas que o mundo está. Deus cuidará de nós. Deus nos guardará. Deus disse que deveríamos ser como crianças. Crianças dependem exclusivamente do Pai. Devemos nos regozijar porque fomos escolhidos para o Reino, se estamos em Cristo.
Em 2 Timóteo 3:4 está escrito: “ Os homens são mais amigos dos prazeres que amigos de Deus.” Isso define nossa época. Tudo diz respeito aos prazeres, mas os prazeres nunca perduram. O desejo da autossatisfação é a raiz do mal. A única coisa sobre um servo é que ele vive para satisfazer. Se nós somos escravos de Cristo deveríamos satisfazer a sua vontade, e não nos autossatisfazer. Por isso, “Jesus disse: “Quem busca preservar a sua vida perdê-la-á; E quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.” Podemos ser escravos de nós mesmos, e essa é a pior escravidão. Em 2 Timóteo 3:2 está escrito que os homens seriam amantes de si mesmos. O deus “eu”, “tudo por mim, tudo por causa de mim, tudo sobre mim.” O “eu” é um monstro que jamais conseguiremos alimentar, pois nunca teremos o suficiente, pois quanto mais damos ao “eu”, mais ele quer. Será um ciclo constantemente servindo ao “eu”. Problemas em relacionamentos sempre dizem respeito ao “eu”. Uma das melhores maneiras de trazer cura para uma mente é fazer com que a pessoa pare de pensar sobre si mesma e coloque sua mente sobre o que fazer para agradar o outro.
Isso não é uma questão se somos escravos ou não, nós somos.
Paulo se colocou como escravo de Cristo, o escravo é alguém que foi comprado e não pertence mais a si próprio. O que devemos ser é escravos de Cristo, e nos deixarmos sermos moldados por ele. A glória de homens é algo perecível e que não tem parte no Reino de Deus. Portando, mais de Cristo em mim para que a real essência de Cristo possa resplandecer: "A humildade de ser servo."
Deus nos abençoe!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


A DOR DA TRAIÇÃO


Lidar com desapontamentos e traições, não é coisa fácil. As mágoas, sentimentos de revolta e dor que essas situações nos causam tornam-se, às vezes, incontroláveis. E consequentemente nossa reação natural é nutrir esses sentimentos, que nos corroem. Pois tudo o que queremos nesse momento é ver o que nos feriu, ferido. É de alguma maneira, fazer justiça ou vê-la se cumprindo em nosso favor, afinal, existe uma lei natural que apregoa que todo aquele que cometeu uma infração deva ser punido de alguma forma. Sendo assim, almejamos ver saciada nossa sede de justiça, frente à injustiça cometida.
A bíblia diz que Jesus foi homem de dores, isso quer dizer que a vida de Jesus não foi fácil. “Era desprezado, o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” (Isaías 53:3). Jesus não viveu uma vida às gargalhadas, ele sofreu todas as injustiças possíveis e impossíveis de serem suportadas pelo homem. Ele não foi sucumbido por elas porque Deus também estava n’Ele, o Pai era um com Ele.
Quando olhamos para Jesus e para a cruz, percebemos quão pequenina é toda injustiça com a qual lidamos. Isso não quer dizer que perdoar seja algo fácil. O exercício do perdão é algo doloroso. Deixar livre o causador da ferida transcende as possibilidades humanas, não é algo com que consigamos lidar de maneira passiva e resignada. O sentimento de decepção gera em nós descrédito em relação ao outro; gera em nós desconfiança, amargura, tristeza.
Tratar feridas interiores só se torna possível, através da manifestação e operação do Espírito Santo. Só o Espírito Santo possui as ferramentas, e o antídoto eficaz para a cura. Só Ele é capaz de fazer uma assepsia no nosso coração, e curar nossa alma, pois o próprio Cristo sabe o que é ser injustiçado, mas foi através da injustiça que Ele sofreu, que nós recebemos o perdão.
O próprio Deus satisfez sua necessidade de justiça, porque Deus é justo, através d’Ele mesmo. O único que poderia revogar uma lei de Deus seria o próprio Deus. Nenhum sacrifício seja de animais ou humano, saciaria a justiça de Deus.
Se o próprio Deus Santo e justo, escolheu nos perdoar, e n’Ele habita todo o perdão, como poderíamos nós devedores de Cristo, negarmos perdoar.
A bíblia diz que “Se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que com ele também sejamos glorificados.”(Romanos 8:17).
Somos herdeiros de todas as bênçãos nas regiões celestes, inclusive o perdão dos pecados. Aquele que nem mesmo o seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, não nos dará juntamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Amados, a justiça não pertence a nós, por isso perdoar é algo espiritual. É lembrar sem sentir dor. É certo que não podemos apagar de nossa memória as lembranças, mas podemos extirpar a dor que elas nos causam.  
Alimentar o ódio e sentimento de vingança é o mesmo que envenenar a si mesmo, aos poucos, e achar que é o outro quem vai morrer. Liberar perdão faz bem para a alma, para o corpo e para o espírito. Portanto, entregue para Deus suas mágoas e ressentimentos, deixe a justiça por conta de Deus e Ele em tempo oportuno te exaltará.
Deixe sua alma descansar, não coloque sobre seus ombros a responsabilidade que não é sua, pois Jesus já a tomou na cruz do calvário. Ele levou sobre si todas as injurias, dores, e sofrimentos.
Deus não despreza sua dor, Ele tudo vê, e permanece no mesmo lugar de onde viu seu amado filho padecer, para que você eu recebêssemos a cura.
Deus nos abençoe!


MEUS DESEJOS

A bíblia diz em Jeremias 17:9 “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas e perverso; quem o poderá conhecer?” e ainda em Provérbios 23:7 “Assim como imagina em sua alma, assim ele é...”
Esse provérbio por si só diz como é importante que pensemos adequadamente. Os pensamentos são poderosos. Toda batalha é travada na mente. Nossas emoções e desejos são levados pelo que pensamos. É preciso então, que alinhemos nossos desejos e vontades aos desejos e vontades de Deus. Os planos e sonhos de Deus pra nós são bem melhores que os nossos. (Jeremias 29:11). O grande problema não é quando Deus diz não às nossas vontades, mas, muitas vezes, quando Ele diz sim. Pois quando Ele diz não, Ele está nos poupando das consequências desastrosas de nossas escolhas, mas quando Ele diz sim, talvez, não seja o que, realmente, Ele escolheria para nós, e colheremos as consequências de nossas escolhas erradas.
Para que os sonhos de Deus se cumpram nas nossas vidas, faz-se necessário que morramos e que Jesus Cristo viva em nós. É necessário Que Deus tome o controle de todo o nosso ser. Quando tentamos controlar nossas vidas com a força do nosso próprio braço, é certo que tropeçaremos e cairemos. Nosso coração está sempre nos pregando peças, e só nos damos conta disso quando o estrago já foi feito.
Sentimentos, emoções e desejos são enganosos. Pensamos de uma forma hoje e amanhã estaremos nos debatendo contra nosso próprio pensamento. Amamos com a mesma intensidade que odiamos. Os sentimentos latentes em nós nos impulsionam ao erro, pois somos seres levados pelo que estamos sentindo no exato momento de nossas ações.
Deus em sua maravilhosa sabedoria nos advertiu para que tivéssemos domínio próprio na carta de Paulo aos Gálatas.
Nossos olhos são cobiçosos e todo desejo nasce da cobiça. “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.” (Mateus 6:22). Nossos olhos só serão bons, se permitirmos ao Espírito Santo que enxergue através de nós. Os olhos são os primeiros a derramar em nossa mente as informações visuais, que são logo capitadas e lançadas nas fontes dos nossos desejos. Seremos atraídos ou não; isso dependerá de qual alimento nos sacia. Muitos alimentos causam grande saciedade, mas podem também causar graves consequências, a curto ou em longo prazo, dependendo da quantidade que o comemos.
Somos pessoas direcionadas a atingir objetivos, e não exercemos o que a bíblia nos ensina, que sejamos pacientes “Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra até receber as primeiras e as últimas chuvas” (Tiago 5:7)
A paciência é a chave para o sucesso, pois a impaciência faz com que aceitemos a primeira oferta, mas a paciência faz com que aguardemos o melhor de Deus pra nós. Pois: “O homem faz planos, mas a resposta da língua é do Senhor.” (Provérbios 16:1)
Nossos desejos nos levam às escolhas, e nossas escolhas podem nos levar à glória ou à ruína, pois existem caminhos que aos nossos olhos parecem muito bons, mas o seu fim são de morte.
A palavra também nos ensina no que deveríamos pensar; “Quanto ao mais, irmãos, tudo que é verdadeiro,, tudo que é honesto, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8)
Portanto, amados, saiba que um pássaro pode até pousar em sua cabeça, mas não permita que ele faça um ninho. Em outras palavras, desejos e pensamentos pecaminosos e que não estão em conformidade com a vontade de Deus podem até vir, mas não podemos permitir sua permanência para que se estabeleçam e se tornem reais.
Cuidado com o que seus olhos cobiçam e com o que sua mente deseja, seu sucesso ou sua ruína serão determinados por esses fatores.
Que Deus possa ser aquele que direciona seus desejos e possa cumprir os planos e os desígnios que Ele já tem preparado para você.
Deus nos abençoe!


quinta-feira, 29 de novembro de 2012



O ENXERTO

O jardim da casa de minha mãe sempre foi muito bem cuidado. Ela sempre cuida pessoalmente de cada detalhe e adora plantar novas mudas. Ela gosta especialmente das rosas, e em seu jardim existem várias espécies de roseiras. 
Lembro-me quando criança, que ela sempre fazia enxertos nas rosas. Isso consistia basicamente em, anexar um pequeno galho de uma rosa no tronco de outra muda, através de um corte. Essa muda, então, adquire aspectos das duas roseiras. As rosas que nascem são de cores e aspectos totalmente diferentes e singulares. Ela também as podava para que fortalecessem e os brotos novos trouxessem novas folhagens e flores.
Deus de uma maneira tão maravilhosa tomou um pequeno galho, jogado ao vento e lançado solitário à sua própria sorte. Tomou-o e o enxertou na árvore matriz, a videira de onde vem toda a seiva necessária à sobrevivência do galho. Galho, antes, condenado à morte pela sequidão por não receber a seiva da raiz e que agora recebe nutrientes, cresce, adquire características da árvore matriz, e começa a dar frutos. Suas flores e frutos não são mais os mesmos, ele se torna algo singular e único. Galho antes, incapaz de produzir bons frutos, mas que agora produz frutos dignos de arrependimento.
Sou esse galho. Com cordas de amor fui atraído e de graça recebi o Espírito Santo, que escolheu habitar em mim, sendo eu ainda pecador.
O que oferecer em troca a não ser a própria vida que recebi? Se a vida que me foi dada não vem de mim mesmo e sequer tenho o controle sobre ela.
Romanos 11:18 diz: “...não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.”
Como é maravilhoso abrir os olhos todas as manhãs e perceber a misericórdia se renovando sobre a minha vida. Como é bom poder respirar, olhar na janela e ver os pássaros que ainda cantam lá fora, o sol que ainda brilha. Como é bom perceber que tenho tanto para agradecer.
Se Deus como exímio jardineiro tomou um galho sem valor e o enxertou na videira, não iria ele, então, cuidar do galho?
Não receberia esse galho todas as substâncias necessárias à sua sobrevivência, não receberia a poda para crescer ainda mais forte.
Mas também diz em Romanos 11:22 “Considera pois a bondade e a severidade de Deus: para os que caíram severidade; mas para contigo benignidade, se permaneceres na sua benignidade, de outra maneira tu também serás cortado.”
Paulo está falando sobre aqueles para os quais Jesus veio e eles não o receberam, e assim nós gentios que o recebemos fomos enxertados na videira, e eles foram cortados.
Mas assim como Deus não poupou os ramos naturais, não poupará os enxertos. Aquele que não der frutos será cortado da videira. Assim como aqueles que o aceitarem, serão novamente enxertados.
Minha mãe é uma ótima jardineira, mas Deus é o perfeito jardineiro, que faz os enxertos necessários e corta os ramos secos.
E você? Está enxertado na videira e tem recebido a seiva que vem da raiz?
Pois é da videira que vem toda a seiva que precisamos para dar frutos, não de nós mesmos. E é também para que nos tornemos fortes, que Deus nos poda, tratando nosso caráter, nos disciplinando e nos moldando, para que nos tornemos galhos capazes de dar bons frutos.

“Pelos frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas de espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos. Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada no fogo. Pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7: 16-20)

domingo, 18 de novembro de 2012

AOS ADORADORES

 OS ADORADORES


Resultado de imagem para adoração




“Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da aliança do Senhor, para servir, para abençoar em seu nome...”(Dt 10:8).
Os Levitas eram membros da tribo de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó. Formavam uma tribo separada, sem território, sem herança terrena, porque gozavam de alto privilégio de ter o Senhor como seu quinhão, sua posse (Dt 10:9). Os levitas serviam no santuário, ajudando nos sacrifícios, na recepção de oráculos, transportavam a arca da aliança, eram responsáveis pelo ensino da lei, tinham autoridade para abençoar.
Em Números 3:6 à 8, percebe-se que “estar diante de...” é o mesmo que “dar assistência, servir”. Estar diante do Senhor tem a ver com consagração, e a base da consagração é o amor. Somos constrangidos pelo amor a viver para o  Senhor que morreu e ressuscitou por nós. Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Muito tempo depois foi que Davi inseriu a música como parte do culto. O povo de Israel foi escolhido, mas só a tribo de Levi foi separada para ser a tribo de sacerdotes. Consagração na antiga aliança era algo exclusivo. Hoje, vivemos a dispensação da graça, todos somos sacerdotes, levitas, portanto. (Ap 1:5,6).
Hoje não existem mais levitas, a função dos levitas cessou com a destruição do Templo no ano 70 dessa era. Podemos dar um novo nome a essa função como: ministro de louvor, louvorista etc. Mesmo porque a função dos levitas não consistia apenas na música, mas na limpeza e todo cuidado com o templo. Ao contrário do que temos visto hoje, os levitas não herdaram terras como as outras tribos, não possuíam bens.  Eles viviam das doações do templo, não tinham bens ou salário. Portanto, o ônus de nomear-se levita deveria ser acrescentado àqueles que fazem de si levita.
Nesses meus vinte e poucos anos trabalhando em ministério de música na igreja, tenho aprendido que o simples conhecimento da arte de tocar ou de cantar não é suficiente. Como posso ministrar a Deus, se não tenho intimidade com Ele, não tenho amor às vidas, compaixão pelos perdidos? É preciso ter uma paixão ardente do Ide.
Para ser um líder de louvor e adoração é preciso ter um chamado único e  específico, requer dons e habilidades especiais, que são diferentes daqueles  de um músico apenas.
O ministro de louvor e adoração é um indivíduo chamado e ungido por Deus para ministrar na sua casa, liderando o povo de Deus à sua presença. É liderar o povo num momento participativo e integral do culto, a congregação não deve ser apenas um expectador, mas parte participante e ativa. Liderar louvor e adoração pode ser uma das tarefas mais difíceis dentro de uma igreja. No meio do povo existem pessoas cansadas, feridas, doentes, machucadas, teimosas, preguiçosas, resistentes ao ensino etc. Por isso você precisa, especificamente, ser chamado e ungido para esse ministério.


Funções do líder de louvor:
1. Liderar toda a congregação até a presença de Deus;
A congregação necessita ter um encontro sobrenatural com o pai;
2. Coordenar e dar cobertura ao grupo de louvor e aos músicos;
- Tenha certeza de ter um conhecimento básico de música, do ministério, dos cantores e dos músicos que trabalham com você. Quando você está liderando a adoração, você é responsável pelo que está acontecendo musicalmente no templo.
3. Preparar a congregação para o tempo da palavra;
- Esteja em sintonia com a liderança, entenda a direção que Deus está dando à igreja.

Atitudes de um líder de louvor:
1. Seja entusiasta e positivo. Sorria! Deixe seu rosto refletir a glória e a alegria de Deus;
2. Esteja no comando. Não seja tímido. Dê direções firmes. A insegurança destrói a criatividade;
3. Lidere com exemplos; (Levante as mãos, aplauda, dê brados, etc.)
4. Seja um encorajador e um exortador;
5. Adore junto com a congregação.

A preparação de um líder de louvor
1. Santifique-se;
2. Ore;
3. Espere a direção do Senhor;
4. Tenha um vasto repertório;
5. Ensaie.

Pontos práticos para o líder de louvor
1. Conheça seus músicos e cantores;
2. Crie sinais para que eles possam te seguir;
3. Escolha as músicas com cuidado;
- Tome cuidado com temas, andamento e mudanças de tom (algumas músicas não podem ser ligadas).
- Mantenha um fluir entre as músicas. Não pare tudo depois de cada música, mantenha um instrumento base.
- Escolha um tom confortável para você e para a congregação.
- Dê preferência a músicas congregacionais.
- Ensine uma música de cada vez para a congregação;
- Observe as letras com cuidado, para ver se há respaldo bíblico; (Grava-se muita heresia);
- Escolha mais músicas do que você precisa (esteja preparado para surpresas).
4. Conheça a música. Não cante músicas com as quais você não está familiarizado.
5 – Dê direcionamentos firmes e claros, você precisa liderar. Sempre lidere com a voz.
6. Abra os olhos, mantenha contato visual.
7. Esteja sensível ao fluir do Espírito Santo.
- Não tenha medo de cantar uma estrofe ou um coro várias vezes;
- Saiba quando a música já foi cantada o suficiente:
- Não tenha medo do silêncio;
- Não se apresse dê tempo para o Espírito Santo;
- Nunca coloque Deus numa caixinha, Ele pode querer fazer diferente do que você planejou;
- Não tenha medo de mudar a estrutura da música;

Lembre-se sempre que no ministério de louvor existe oração, mas ele não é um ministério de oração. Existe palavra, mas ele não é um ministério de pregação.

Momento de ensaio não é tempo de aprender músicas novas. De preferência sempre ao aprendizado antes do ensaio. Envie com antecedência cifras, letras e vídeos das músicas. Hoje há a facilidade da internet, youtube e sites de cifras.

Não faça do altar um palco, o mesmo Deus que dá a unção, é o que tira.
Tenha um coração de servo e submissão a Deus.

“Meus filhos não sejam negligentes agora, pois o Senhor os escolheu para estarem diante d’Ele para servi-lo e você deve ministrar a Ele e queimar incenso.” (2Cr. 29:11).




                     

sábado, 17 de novembro de 2012

Mais de Cristo, mais de mim




MAIS DE CRISTO, MAIS DE MIM

  A grande verdade bíblica não é que somos pecadores, mas sim que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Portanto quanto mais de Cristo em nós, mais daquilo que Ele projetou para que nós fossemos. Em Deus habita toda perfeição, n’Ele não há sombra de erro. Ele é santo, justo, misericordioso, compassivo e longânime. Portanto, se o Espírito Santo habita em nós, seremos aperfeiçoados de glória em glória pelas mãos do paciente oleiro, que esmera em fazer tudo perfeito em seu trabalho.
A grande questão da nossa luta contra o pecado, é que queremos vencê-lo com a força do nosso próprio braço. Queremos apenas riscar de nossas vidas uma lista de coisas das quais entendemos como pecado. Tornando-nos assim meros legalistas,  como sepulcro caiado, ou como um doente que não apresenta sintomas, mas está sendo corroído no seu interior por uma terrível doença inaparente. Precisamos ser mudados de dentro pra fora. É como um diamante que foi envolvido por uma camada de cimento. Ele continua sendo diamante, ele continuará lá, mas não poderá ser apreciado, nem poderá emitir seu brilho. Necessário se faz quebrar o cimento, num trabalho minucioso, para que o diamante se mantenha intacto.
Erramos quando dizemos: Que Cristo cresça e eu diminua. Quando João Batista disse isso em João 3:30 “Que Ele cresça e eu diminua”. João Batista estava se referindo ao ministério de Jesus.
Deus nos fez pessoas especiais com dons e talentos para serem usados para o louvor da sua glória. Tudo por Ele e para Ele. Portanto quanto mais de Cristo em mim, mais da real essência de Deus em mim, mais dos dons e talentos que me foram confiados, mais santidade, mais compaixão, mais misericórdia e todos os outros frutos do espírito. Precisamos crescer em Cristo. E como consequência o pecado deixará de habitar em nós, pois em Deus não habita o pecado. Passaremos a amar o que Deus ama e a odiar o que Deus odeia. Isso será um processo natural. Percebe-se então que não venceremos o pecado de outra forma.
Deus nos criou de uma forma maravilhosamente individual em sua essência, todos nós possuímos o DNA de Deus, mas Ele nos presenteou com características singulares. Todos nós podemos ser aquilo para o que Deus nos projetou para que fôssemos.
Deixe-se ser quebrado. Deixe Deus remover a camada de cimento. Existe algo de precioso valor dentro de você. Quanto mais fome de Deus, mais de Deus você irá receber. Quanto mais sede de Deus, mais limpo você se tornará. E do seu interior fluirão rios de águas vivias, que levarão águas aos sedentos. Você será usado por Ele, e para que a glória d’Ele seja revelada a esse mundo tão carente de Deus.