segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


NATAL!


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus 

ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da 

Eternidade, Príncipe da Paz." ( Isaías 9:6) 



A chegada do final de mais um ano, faz com que haja um sentimento coletivo de reflexão. Contamos nossas vidas a partir das celebrações anuais,. Mas a bíblia nos ensina que devemos contar nossos dias para alcançarmos corações sábios.
A reflexão precisa vir carregada de desejos e atitudes de se fazer melhor aquilo que ficou a desejar, e aprendermos com os erros e deixar de cometê-los, é olhar para o alvo e não mais nos desviarmos.
A reflexão que não resulta em crescimento e aprimoramento, nada mais é do que simples sentimentos saudosistas. É preciso mudança de atitudes, pois a oportunidade que Deus tem nos dado não é a contagem dos anos, mas é o iniciar de cada dia, onde sua misericórdia se renova e é derramada sobre nós, é o estarmos preparados para o encontro com Ele, nesse "presente" dado a todos nós, que é o dia de hoje.
Que esta data de celebração do natal, seja um tempo carregado da presença do Cristo vivo. Que Ele, o aniversariante seja a luz que ilumina nas trevas, o pão que alimenta nossa fome diária, a água que nos lava e que sacia nossa sede eterna, o vinho que faz de nossa vida uma festa, onde o banquete já está servido. Que sentemos em sua mesa e comamos contemplando a beleza de Sua face. E que o Ano vindouro, seja um tempo de nascer de novo todos os dias, de darmos bons frutos, e frutos dignos de arrependimento. Que sejamos a mão que acolhe, a boca que profetiza e abençoa. Que sejamos autênticos e que como cartas vivas escritas nos corações, levemos uma leitura agradável, apreciável e aplicável à todos. 
Obrigada, a todos vocês que fizeram com que Deus me inspirasse durante esse ano, para continuar trazendo palavras de edificação, exortação e alento aos nossos corações.
Deus abençoe a cada leitor, a cada família. Obrigada por vocês existirem e por me presentarem com suas presenças aqui.

Feliz Natal e Um Ano Novo repleto da presença de Deus!!!

Abraços,

Simone Becker.

sábado, 15 de dezembro de 2012



AUTENTICIDADE

Não gosto muito de ter que comparecer ao cartório para reconhecer firmas, em documentos que assino. Cartórios estão sempre lotados. Mas entendo que esse processo é uma forma de dar autenticidade à minha assinatura, é evitar falsificações e me proteger contra estelionatários, que podem falsificar assinaturas, causando prejuízos legais para a vítima.
Por outro lado, patentear uma logomarca também é dar autenticidade a um produto. A logomarca traz identidade ao produto, ela faz com que a reconheçamos assim que a visualizemos, ela é única e não pode ser copiada, pois constitui em crime.
Deus em sua infinita sabedoria e inteligência nos deu uma identidade, uma logomarca que não pode ser clonada. Não existem logomarcas iguais, por isso, somos seres únicos e singulares, não existem dois seres iguais, em nenhuma hipótese.
Vivemos num mundo onde tudo se copia. Cria-se algo hoje e amanhã já existe uma cópia similar, genérica. Produtos são lançados e num piscar de olhos surgem outros com as mesmas características, mas de fabricantes diferentes. É a concorrência de mercado.
Mas, e nós cristãos? Trazemos o carimbo de autenticidade? Ou, estamos fabricando pensamentos, comportamentos, discursos falsificados, ou genéricos?
Temos vivido uma grande falta de identidade nos dias atuais, como se tivéssemos sido criados em série robotizada, onde todos são iguais, agem da mesma forma, pensam da mesma forma, falam da mesma forma e tantos outros tipos de comportamentos copiados e falsificados.
As pessoas têm vivido num grande palco, onde cada um usa a máscara que lhe convém. Vivemos num grande teatro de arena, onde atuamos e somos espectadores ao mesmo tempo.
Observo no meio do povo chamado cristão uma grande copiadora de comportamentos, gestos, atitudes, formas de falar, oratória, até mesmo uma mesma forma de orar, de pregar, de cantar, até o timbre das vozes são copiados. Que coisa deprimente! Onde está nossa identidade? Que autenticidade pode haver numa cópia falsificada?
Há uma falsificação de santidade aparente. Quer ser santo de fato, então se santifique. Não podemos ser aquilo que não somos, isso é hipocrisia. Podemos tentar enganar a nós mesmos, mas isso seria um suicídio, pois nosso verdadeiro eu morreria. Podemos tentar enganar aos homens, mas as máscaras sempre caem no final dos espetáculos. Podemos tentar enganar a Deus, mas, isso seria impossível, pois Deus sonda os corações, Ele sabe cada uma de nossas intenções, Ele conhece cada um dos nossos pensamentos. Ele nos conhece perfeitamente, nos mínimos detalhes, e antes que a palavra nos chegue à boca Ele já a conhece.
Deus quer que sejamos seres autênticos. Davi foi chamado homem segundo o coração de Deus, porque nele havia autenticidade, Davi não tentava ser o que não era. Ele era o que era diante de Deus, com todas as suas fraquezas. Ele se rendia aos pés do Senhor, e clamava por sua misericórdia e seu perdão. Davi não usava máscaras.
Podemos até parecer cópias legítimas, mas sempre haverá uma logomarca falsificada, que logo será percebida, ainda que esteja embutida do lado de dentro do produto, pois tudo que está em oculto, sempre será revelado pelo luz. 
Sinto grande tristeza quando percebo falta de identidade, quando percebo alguém tentando vender uma imagem falsamente fabricada de si. Somos todos livros abertos diante de Deus, ele conhece cada linha da nossa história, cada palavra, cada vírgula e cada ponto.
Não minta pra você mesmo, seja aquilo que você é, e deixe Deus te moldar conforme o que Ele deseja que você se torne. Não tente agradar a homens, construindo uma falsa imagem de você mesmo, as máscaras irão cair e você irá se envergonhar. Melhor é ser o que somos e permitir que Deus nos transforme em algo melhor. A sinceridade é sempre melhor que a mentira. Lembre-se que o pai da mentira é o diabo. Mentiras são como uma teia, uma leva a outra e ficamos presos nela.
Não imite ninguém, seja você mesmo. Deus distribuiu dons e talentos para todos. Não queira ser igual a ninguém, você é único e nossa única fonte de inspiração é Cristo, ele é o exemplo a ser imitado. Homens são falhos e jamais serão perfeitos, ainda que desempenhem muito bem seus dons.
Não construa uma falsa capa de santidade, e espiritualidade. Se você deseja ser santo, então busque a verdadeira santificação em Cristo, aprenda da sua palavra, ore, tenha intimidade com o Pai. Seja humilde, reconheça suas fraquezas e deficiências, busque capacitação genuína, e não uma falsa aparência de ser capaz.

Deus te honrará em tempo oportuno.

Deus nos abençoe!

“Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” ( Salmo 139: 23 e 24 )


CARTAS VIVAS

A campainha tocou, corri até a porta; ao abri-la deparei-me com o funcionário dos correios com uma carta nas mãos.
- Senhora Adelaide? Perguntou-me.
- Sim, sou eu mesma, respondi.
Ele, então, entregou-me uma carta, e nos despedimos. Adentrei apressadamente pela sala, queria abrir o envelope, aguardava ansiosamente a carta de uma velha amiga, que ao telefone disse-me tê-la enviado.
Antes mesmo de abrir cuidadosamente o envelope, para não danificar a carta, observei os selos que traziam características do país de origem, bem como o carimbo, e que havia remetente e destinatário, que no caso era eu mesma. Havia também os endereços de ambos, remetente e destinatário, no caso deste, seria impossível tê-la recebido sem que ele estivesse lá.
Abri ansiosa cada dobra daquelas folhas de papéis delicados e levemente perfumados, com uma fragrância que eu já conhecia, era o perfume de minha amiga. Depois de vários anos ele, ainda, permanecia guardado em minha memória olfativa.
Ao dar com os olhos na escrita, pude logo identificar que a grafia me era familiar, era mesmo uma carta escrita por minha velha amiga, de longos e saudosos anos. A carta possuía algumas folhas, e continha muitos relatos, de acontecimentos e novidades vividas por minha amiga. Ela relatava-me um pouco sobre sua nova vida ali em Austin, Texas, seu novo endereço de residência.
Eu conhecia muito bem minha amiga, pude ter a certeza, lendo os relatos, de que ela estava realmente feliz. A forma com que cada palavra foi escrita era como que se eu pudesse senti-la falando pessoalmente ao meu ouvido. Cada palavra e expressão trazia uma verdade incontestável, e revelava sentimentos e emoções, revelava sua essência. Era impossível confundi-la ou não percebê-la em cada linha.
O apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios 3:2,3: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.”
Cartas possuem conteúdos, identidade, elas vêm seladas e possuem remetentes e destinatários. Cartas contam histórias, cartas falam e transmitem informações, questionam. Cartas podem conter mentiras, insinuações, falsas histórias; o seu conteúdo dependerá daquilo que o seu remetente deseja escrever. O destinatário, por outro lado, é aquele que a recebe, que a lê, ou seja, o que faz a análise, que a interpreta, que a absorve.
Se somos cartas vivas, como cartas, seremos lidos. Possuímos um conteúdo que será transmitido a um destinatário. Esse conteúdo trará argumentos, verdades ou mentiras, ele revelará características e essências pessoais através da escrita. Não existem cartas idênticas, elas podem falar sobre um mesmo assunto de formas singulares. Elas podem revelar doçura, amor, mansidão, ou podem, também, revelar ódio, rancor e amargura. Podem ser inocentes como crianças ou maliciosas, puras ou impuras. Cartas podem ser agradáveis de serem lidas ou de conteúdo detestável.
Que tipo de carta temos sido? Que tipo de conteúdo possui a carta viva em nós?
Somos aquilo que escrevemos em cada linha de nossa história, somos lidos todos os dias. Estamos sendo observados a todo instante, ainda que não tenhamos consciência disso. Esta é uma verdade irrevogável.  A forma como nos portamos, como falamos, como agimos, como expressamos sentimentos e emoções, serão o testemunho de nossa essência. Se nossa essência é Cristo, é necessário que exalemos seu perfume, não é possível uma essência exalar um perfume do qual ela não foi feita, ou que ela evidencie características de uma substância que ela não possui.
Nossa vida testemunha daquilo que somos, pelos frutos somos conhecidos. Ninguém consegue viver num palco atuando todo o tempo, ou mesmo, viver um personagem fictício, as máscaras sempre caem. Todo espetáculo possui início e fim. Os corações sempre revelam sua escrita, pois, é o coração o centro da alma, e lá abrigam as verdades humanas. O coração abriga os arquivos de uma vida, e, é no coração que nasce a fonte de todo nosso ser.
Portanto, somos a carta que escrevemos, dia após dia, e seremos lidos. Seremos uma carta que desperta um sorriso, que trás esperança, que distribui o amor, que fala de Cristo; ou simplesmente seremos um folha de papel empoeirada jogada ao vento, detestável de ser lida.
Que Deus nos abençoe!




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


ESCRAVOS?

Romanos 1:1 “Paulo servo de Cristo Jesus, chamado para apóstolo separado para o evangelho de Deus.”

Nessas poucas palavras encontramos não só o que somos, mas o que deveríamos estar fazendo. Muitas vezes buscamos saber tantas coisas nas escrituras, e ainda assim, as coisas mais importantes nos escapam e nos causam ruínas.
Paulo “o Apostolo”, estava dizendo: Querem saber quem sou? Sou um servo, que da palavra grega (doo-los) significa escravo.
Se alguém pedisse para que você se definisse apenas com uma palavra, qual palavra viria à sua mente? “Escravo”. Seria essa?
A primeira palavra que viria à sua mente provavelmente seria o que mais você pensa a respeito de si mesmo, e que lhe controla.
Sou isso ou aquilo. Tenho esse ou aquele título. No entanto nenhuma dessas coisas deveria trazer alegria, nenhuma dessas coisas deveria trazer prazer. Elas podem trazer prestígio, o respeito dos homens e tantas outras coisas, mas não trazem nada de Deus. Lembre-se que essas coisas que são altamente estimadas pelos homens, muitas vezes são desprezadas por Deus.
O escravo é aquele que pertence completamente a seu dono, e cuja vida inteira é moldada pela vontade de seu mestre.
Você poderia se descrever como alguém que totalmente pertence a alguém? E cuja vida é moldada completamente pela vontade de um mestre?
Fomos comprados por um preço e nossa vida deve ser moldada pela vontade d’Aquele que nos comprou.
A questão não é se somos escravos, a questão é: de quem somos escravos? Somos escravos de algo! Todos nós somos. Se não somos escravos de Cristo, somos escravos de alguma outra coisa. Em nossa cultura aqueles que se declaram serem os mais livres, os mais autônomos, são na verdade aqueles que estão em maior grau de escravidão. Somos escravos! A questão é: De que?
Somos servos daqueles a quem obedecemos, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça.
Você percebe, então, que podemos ser escravos do pecado?
Todos nós como cristãos teremos que lutar contra certas coisas. Todos nós temos batalhas pessoais. Todos nós lutamos contra o pecado. Mas em Cristo Jesus há uma superação sobre esse pecado, podemos lutar e crescer progressivamente em vitória sobre o pecado ou estarmos constantemente em cativeiro ou escravidão. Em Ezequiel 36:25 está escrito: “Eu vos limparei de toda imundícies e de todos os vossos ídolos.” Existe uma luta, mas ao mesmo tempo existe uma vitória, seguindo em direção ao objetivo que é a conformidade com Jesus Cristo. A vida cristã não é marcada pela escravidão do pecado.
Você está sendo escravizado? A pergunta é: em que mais pensamos?
Você provavelmente pense mais sobre o seu deus. Existe escravidão à pornografia, escravidão à imoralidade, mas também existe escravidão à raiva, escravidão ao ódio, escravidão à amargura e à falta de perdão. Você também pode ser escravo da glória dos homens. Para aqueles que pensam em ministério, saiba, seu ministério pode se tornar o seu deus. Tudo tem a possibilidade em nossa carne de ser elevado ao status de ídolo. Você está sendo escravizado pela glória dos homens? Em Mateus 6:5 diz: "E quando orares não seja como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, nas esquinas, nas ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão". Terrivelmente, as escrituras mostram que Deus nos dará os desejos do nosso coração. E o que é aterrorizante nisso? A única coisa que os fariseus desejavam era a glória e o respeito dos outros homens; eles desejavam reputação entre outros homens. E Deus deu a eles exatamente o que eles desejavam, por completo, e então eles foram para o inferno. Temos desejado o aplauso dos homens? Sua aprovação? O aceno de suas cabeças? Sentarmos e sermos aceitáveis a esta presente era? Sermos vistos, notados e percebidos? Estamos tão moldados pelo desejo de termos a glória dos homens que talvez nem percebamos. As roupas que usamos, o carro e a casa que temos, tudo isso é moldado muito mais do que possamos imaginar, pelo desejo de sermos respeitados pelos homens para que eles nos honrem. Essas coisas tem muito mais controle sobre nós do que estamos realmente dispostos a admitir. Na realidade somos moldados pelo que as outras pessoas irão pensar a nosso respeito e nos negamos a sermos moldados pelo que os ensinamentos das escrituras nos dizem. Podemos ser escravos de tantas coisas, e essa escravidão sempre despedaça nossas vidas.
Podemos também ser escravos das coisas desse mundo, em (1João 2-15,17) está escrito “Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. Porque tudo que está no mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”  O que consume nossos pensamentos? Temos a capacidade de pegar as coisas mais triviais e torná-las deuses. Aquilo que mais consume o nosso pensamento é o nosso deus. As coisas desse mundo quando usadas de acordo com a vontade de Deus, serão bênçãos, mas se nos permitirmos sermos controlados por elas, não poderemos servir a Cristo. As coisas desse mundo estão passando e estamos servindo a um deus que está morrendo. Este mundo está sendo empurrado para fora, por uma força que vem; o Reino de Jesus Cristo. Não sejamos escravizados pelas coisas que as traças comem, a ferrugem corroe e os ladrões podem roubar. A escravidão ao dinheiro nesses últimos tempos tornou-se uma epidemia. Não há como servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Existem ricos escravos das riquezas e pobres escravos das riquezas. Na realidade existem mais pobres pensando nas riquezas, do que os ricos que já as possuem. Podemos ser consumidos pelo dinheiro, porque o dinheiro tem o poder de nos dar exatamente o que desejamos. Dar-nos coisas, reputação. Podemos ser escravos do dinheiro, quer tenhamos uma grande quantidade dele ou não tenhamos nada. O dinheiro pode nos dar coisas, mas nosso Deus também nos dá coisas. Não precisamos estar escravizados pelas mesmas coisas que o mundo está. Deus cuidará de nós. Deus nos guardará. Deus disse que deveríamos ser como crianças. Crianças dependem exclusivamente do Pai. Devemos nos regozijar porque fomos escolhidos para o Reino, se estamos em Cristo.
Em 2 Timóteo 3:4 está escrito: “ Os homens são mais amigos dos prazeres que amigos de Deus.” Isso define nossa época. Tudo diz respeito aos prazeres, mas os prazeres nunca perduram. O desejo da autossatisfação é a raiz do mal. A única coisa sobre um servo é que ele vive para satisfazer. Se nós somos escravos de Cristo deveríamos satisfazer a sua vontade, e não nos autossatisfazer. Por isso, “Jesus disse: “Quem busca preservar a sua vida perdê-la-á; E quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.” Podemos ser escravos de nós mesmos, e essa é a pior escravidão. Em 2 Timóteo 3:2 está escrito que os homens seriam amantes de si mesmos. O deus “eu”, “tudo por mim, tudo por causa de mim, tudo sobre mim.” O “eu” é um monstro que jamais conseguiremos alimentar, pois nunca teremos o suficiente, pois quanto mais damos ao “eu”, mais ele quer. Será um ciclo constantemente servindo ao “eu”. Problemas em relacionamentos sempre dizem respeito ao “eu”. Uma das melhores maneiras de trazer cura para uma mente é fazer com que a pessoa pare de pensar sobre si mesma e coloque sua mente sobre o que fazer para agradar o outro.
Isso não é uma questão se somos escravos ou não, nós somos.
Paulo se colocou como escravo de Cristo, o escravo é alguém que foi comprado e não pertence mais a si próprio. O que devemos ser é escravos de Cristo, e nos deixarmos sermos moldados por ele. A glória de homens é algo perecível e que não tem parte no Reino de Deus. Portando, mais de Cristo em mim para que a real essência de Cristo possa resplandecer: "A humildade de ser servo."
Deus nos abençoe!