terça-feira, 3 de novembro de 2015



COMO FALAR DE JESUS PARA ALGUÉM QUE NÃO ESTÁ TRISTE OU INFELIZ?

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É preciso reconhecer que nem todos estão tristes, nem todos passam por problemas ou estão infelizes. Existem pessoas que estão com suas vidas contextualmente bem. Apresentar Jesus a alguém que está passando por momentos de dor, tristeza e aflições é algo bem mais fácil. Pois, no momento da tribulação estamos mais vulneráveis e buscamos respostas e saídas. Jesus, é a única saída que alguns enxergam nesse momento. Jesus, para alguém que está em crise é perfeitamente aceitável. Contudo, falar de Jesus para aqueles que não estão vivendo crises, que não estão tristes, que não estão passando por aflições é algo complexo. Como apresentar Jesus a esses, então? Jesus para esses representará um grande perigo. Ele fala de cruz, fala de dor e sofrimento, fala de negar a si mesmo, fala de abrir mão. Quem está feliz não quer abrir mão. Jesus coloca em xeque a felicidade que achamos possuir. Por isso é muito difícil apresentar Jesus para esses. A igreja cai numa grande armadilha, pois querendo atingir a esses, oferece um Jesus que não abala o mundo dos que estão nessa condição. Um Jesus sem cruz, sem negar-se, sem abrir mão. Um Evangelho de riso e purpurina. Consequentemente, há uma pseudo-conversão, não há conversão genuína, pois para quem está muito bem e feliz a vida continuará como tal. Em nada terão seus fundamentos abalados. 

Para esses é difícil apresentar Jesus. Mas, existe uma saída! Assim como a flor que nasce, desabrocha e floresce, um dia  também murchará, secará e morrerá. Assim somos nós. Ainda que estejamos no ápice do desabrochar, no ápice da beleza e da cor, um dia, por certo, murcharemos e baixaremos à cova. Não temos o dominio sobre o dia de amanhã, não sabemos que horas seremos tomados dessa terra. A dor pode bater, a qualquer momento, na vida de qualquer um, até na vida do que está tremendamente feliz. Esta é a única certeza que temos nessa vida. E para os felizes e sem problemas essa verdade precisa ser comunicada. Tudo passará. A juventude, a beleza e a vida. E um dia estaremos diante do Rei, o Senhor. E seremos julgados pelas nossas obras, e daremos conta de termos servido a outros deuses nesse mundo. O dinheiro, as paixões, os deleites, a beleza, a juventude, até a alegria que se faz deus, pois a alegria que Cristo dá não é a do mundo. Todos os caminhos levam a Deus, contudo só Jesus conduz à salvação. Falar de Jesus para esses não é tarefa fácil, por isso a igreja acaba caindo no imediatismo numérico e oferece os circos. 

Esse é nosso grande dilema nesses dias! 
Lembre-se que, nem todos estão tristes e arrasados. Nem todos têm grandes problemas; nem todos estão vivendo em dores. Por isso, é necessário apresentar Jesus tal qual Ele é, sem aparatos e enfeites. Apenas Jesus. Apenas a verdade da vida e da morte. Por certo haverão conversões genuínas e menos números no hall de membresia das  igrejas.
Que Deus nos abençoe!

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