terça-feira, 8 de maio de 2012

CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS

             



CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS

Certa vez, dirigindo uma reunião de célula, uma senhora, que eu não conhecia, convidada de um participante da célula, entregou-me uma revelação.
Sempre fui muito cuidadosa com relação a revelações, pois a bíblia diz em 1 João 4 :1 “ Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.”
Entreguei a Deus aquela palavra, na certeza de que “Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para que se arrependa”. Tinha a convicção de que se Deus havia falado, tudo iria se cumprir. Em uma tarde, passado aproximadamente um ano e meio, uma voz suave, mas firme, falou ao meu ouvido: Escreve. Pensei, escrever, o que? Naquele exato momento, vários versículos bíblicos começaram a vir à minha mente. E aquela voz ficou falando-me, durante toda aquela tarde. Na manhã seguinte, logo após levantar, a voz, mais uma vez, falou-me: escreve. Tomei o papel, e comecei a escrever. As palavras vinham à minha mente de uma forma sobrenatural, pois eu nem sabia ao certo o que escrevia. Após concluir o texto, comecei a lê-lo, um grande temor invadiu meu coração, pois aquelas palavras não vieram de mim, eu não poderia tê-las escrito. E a profecia começou a se cumprir ali. Deus havia me dito que eu escreveria, e viajaria o mundo. Como poderia, no momento que recebi a revelação ter realmente crido? Duvidar era a primeira opção que eu tinha. Nunca fui escritora, escrevia apenas algumas letras de músicas. Quem era eu afinal, para ser usada daquela forma? Porque Deus usaria a mim? Afinal, existiam muitas outras pessoas mais capacitadas que eu.
Se você tem lido as devocionais contidas aqui nesse blog, e elas têm abençoado sua vida, saiba que, tudo isso é cumprimento de uma profecia. Deus havia dito que, usaria minha vida para abençoar milhares de pessoas em toda a terra. Hoje meu blog tem sido acessado por milhares de pessoas, de vários continentes. Países onde eu nunca poderia imaginar que estaria, mas que através da revelação do Espírito, em posso chegar através da internet. Algo que aos meus olhos parecia impossível, aos olhos de Deus era perfeitamente possível. Deus não estava se importando com meus “achismos”, de que eu não era capaz, pois para Ele não existem impossíveis, nem existe insuficiência. Ele é suficiente.
Isso me faz lembrar a primeira multiplicação dos pães, quando uma multidão faminta seguia Jesus, e não havia o que comer. Jesus disse aos discípulos que eles mesmos dessem de comer àquelas pessoas, mas eles responderam que, só havia ali cinco pães e dois peixinhos. E Jesus disse: Trazei. E tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os pães e os peixes, erguendo os olhos aos céus os abençoou. Depois, tendo partido os pães deu-lhes aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e ainda sobraram doze cestos cheios.
Como podemos saber os detalhes de um milagre? Parecia tão pouco. Sempre achamos que o que temos é muito pouco, olhamos para a nossa impotência e nossa incapacidade, e esquecemos que todo dom gratuito vem de Deus. Que todas as coisas só existem e subsistem por causa d”Ele. Um Deus que transforma o pouco em mais que suficiente. Não nos dispomos por nos acharmos incapazes.
Talvez hoje, você olhe para aquilo que você tem nas mãos, e pense que é pouco. Você pode até achar que não há algo a oferecer, mas saiba que, com Jesus o pouco é muito. Tudo que você precisa você já tem, basta colocar à disposição de Jesus, basta colocar nas mãos d’Ele e deixar que Ele use aquilo que parece pouco a seus olhos. O problema é que não nos dispomos, é que não cremos no poder de Deus. Um Deus que usa àquele que Ele quer, da forma que Ele quer.
Jesus alimentou uma multidão, com apenas cinco pães e dois peixinhos. A incredulidade dos discípulos não os deixou perceber que, o mesmo Jesus que havia transformado água em vinho, que havia curado e libertado pessoas, poderia multiplicar pães e peixes. 
O mesmo Jesus que fez todos estes milagres, é o mesmo Jesus que pode usar nossas vidas, que pode transformar aquilo que temos, em quantidade suficiente para alimentar uma multidão. Basta que nos entreguemos. Que entreguemos nossos dons, nossos talentos, nosso tempo, é preciso que não retenhamos nada, pois de fato, nada nos pertence, tudo foi dado por Ele. É Preciso que permitamos ser usados. Fomos feitos por Ele e para Ele. Para que Sua glória seja revelada em nós, e através de nós.
O maná foi dado ao povo, no deserto, dia após dia, e cada um colhia a quantidade necessária para saciar sua fome. E ainda hoje, o pão vivo nos é dado, dia após dia. Precisamos colhê-lo todos os dias, o que recebemos de Deus é proporcional à fome que temos d’Ele. Muita fome, muito de Deus. Pouca fome, pouco de Deus. Qual tem sido a intensidade da sua fome?
Deus deseja saciar-nos e encher-nos. Fazer de nós vasos de honra, para que a Sua glória seja manifesta ao mundo.
Jamais podemos nos considerar incapazes, essa é uma mentira diabólica, para nos fazer parar, para impedir o agir de Deus. Deus quer agir através de cada vida.
“Não que por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3: 5,6)

Lembre-se que Deus não escolhe os capacitados, mas Ele capacita os escolhidos. Você foi escolhido como parte dessa engrenagem, criado com uma finalidade específica no corpo, que é a igreja de Cristo, para fazer diferença nesse mundo tão carente de Deus. Todas as partes desse corpo, bem ajustadas, trabalham unidas com um mesmo propósito, pregar o evangelho e fazer discípulos de todas as nações.

Que Deus nos abençoe!

Um comentário:

  1. Deus é realmente fiel e Ele sempre cumpre aquilo que promete. Como você disse, cabe a nós somente confiar e descançar em sua preciosas promessas.

    E essas mensagens do trono de Deus têm edificado nossas vidas.

    Um abraço,
    Adriana

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